Você certamente já visualizou alguma imagem sacra. Os altares, sejam em igrejas ou mesmo nos acervos pessoais religiosos, estão cheios delas. Esses elementos da fé auxiliam muitos fiéis a se conectarem com o divino e são inspirações para artistas em todo o mundo. Por isso, é preciso conservar o aspecto e a estrutura dessas peças. Mas como fazer isso?
Neste artigo, vamos abordar a restauração de imagens sacras, mostrando quando ela é necessária, como é feita e como escolher um bom profissional para realizá-la. Se você deseja saber um pouco mais sobre o assunto, continue a leitura!
A elaboração de imagens sacras é considerada uma atividade nobre. Por isso, esses objetos apresentam alto valor para aqueles que se comprometem com a fé. Além disso, as imagens têm importante valor histórico e simbólico para os religiosos. Isso significa que o valor de uma imagem sacra é bem maior que apenas o montante financeiro.
Elas podem ser entendidas como verdadeiras peças de arte (ou seja, arte sacra), representando boas ações que podem inspirar os fiéis. Muitas vezes, sua origem tem relação com acontecimentos históricos e pessoais, como um marco para um município, um presente em algum momento especial da vida, entre outros. Isso aumenta a necessidade e o valor para restaurar a peça.
Com o passar do tempo, todo tipo de obra artística apresenta algum desgaste, seja pintura ou escultura. Isso ocorre devido à deterioração natural dos materiais ou eventuais acidentes, como quedas e infiltrações. Se a imagem exibe problemas em sua forma, defeitos na pintura (arranhões, tinta descascando ou desbotada), pode ser o momento de buscar a restauração.
A restauração de imagens sacras é um trabalho bastante meticuloso e costuma demorar a ser concluído. Pode levar meses até a finalização de uma peça especial. O restaurador precisa estar atento aos detalhes, com um viés artístico, visto que não se trata apenas de melhorar a pintura ou reformar pedaços de resina ou mármore.
Existem diferentes técnicas de restauração e as necessidades são constatadas por meio de testes. A proposta é sempre deixar as imagens o mais próximo possível do seu original. Por isso, em alguns casos, a restauração começa com um trabalho de lixamento a fim de descobrir as colorações verdadeiras dos objetos. Pode ser necessária, por exemplo, a utilização de resina para a remoção de camadas de tintas.
É fundamental deixar a responsabilidade de uma restauração de imagens sacras nas mãos de um especialista. Não é qualquer pessoa que saberá trabalhar os detalhes e a conservação desses objetos.
Além disso, é importante que seja um restaurador qualificado e ético. Para nortear essa escolha, vale a pena tirar algumas dúvidas, como: qual é a formação desse profissional, quais treinamentos ele já concluiu, há quanto tempo trabalha com restauração, qual é a especialidade dele.
Também é válido saber um pouco a respeito das suas experiências. Se possível, peça referências de outros clientes e avalie os trabalhos já realizados. Se trabalham com materiais específicos, o resultado pode ser de qualidade elevada.
De posse dessas informações, será mais fácil buscar a restauração de imagens sacras e garantir a boa conservação das mais delicadas peças.
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