Ter o privilégio de cultivar plantas em casa é o sonho de muitos brasileiros, afinal, elas deixam qualquer residência muito mais aconchegante. Se você já possui uma área verde ou pretende construir uma, precisa conhecer as principais dicas para cuidar do jardim, pois, além do plantio, é necessário se dedicar à manutenção desse espaço para deixá-lo sempre belo.
Embora algumas espécies não necessitem de conservação diária, é necessário sempre observar os fatores que ameaçam a beleza de um jardim. Veja mais detalhes sobre esse e outros pontos importantes nos tópicos a seguir:
1. Conheça as características de cada espécie
Por mais que as plantas necessitem de luz natural para sobreviver, parte delas cresce melhor na sombra, como a bromélia e a begônia. Há ainda aquelas que não necessitam de rega constante e gostam de receber muita luz solar, como o cacto e o dasilírio.
Sendo assim, procure saber quais são as necessidades de cada espécie que você cultiva. Se o jardim ainda está em construção, descubra quais opções se adequam ao espaço que você tem disponível. Se a área for totalmente aberta e sem sombra, é melhor optar por plantas que sobrevivam bem nessas condições.
2. Escolha a grama certa
De que adianta ter um jardim florido se a grama não está adequada? Além do plantio, cuide para que o gramado fique limpo e receba a poda no tempo certo, além de nutrientes e água suficientes.
Tudo vai depender do tipo de grama que você escolher para o jardim. Conheça as espécies mais comuns:
- Grama esmeralda: apresenta baixo custo de compra e manutenção, já que é mais resistente ao pisoteio. Pode ser colocada em solos pobres e tem folhas estreitas;
- Grama São Carlos: consegue sobreviver à meia sombra e também possui boa resistência ao sol. Tem um ritmo de crescimento mais lento e necessita de poucas podas. Suas folhas são largas, lisas, bem verdes e sem pelos e, por isso, são bem aceitas por cachorros e outros animais de estimação;
- Grama Santo Agostinho: vive bem em ambientes de sombra e mais frios. Possui boa tolerância ao pisoteio e pode ser cultivada em casas de praia, pois é resistente à salinidade;
- Grama coreana ou japonesa: embora seu custo seja mais alto, essa espécie cresce em ritmo lento, resultando em uma manutenção bem prática. Contudo, essa espécie não é adequada para locais que recebem pisoteio.
3. Realize a manutenção do espaço
Além da rega e da poda, fique atento a outras necessidades comuns das plantas, como adubação e controle de pragas.
Observe as espécies com frequência, inclusive as que ficam em vasos decorativos. Se alguma delas se mostrar murcha, apodrecida ou com o caule amolecido, mesmo com uma boa manutenção, procure verificar a presença de pragas ou doenças. Olhe também para as folhas, que podem acusar os sintomas.
Em casos extremos, remova as partes doentes da planta e combata a proliferação da doença com produtos específicos. As pragas têm um poder de proliferação muito alto e podem se espalhar com facilidade, causando diversos prejuízos ao ambiente.
Lembre-se de que o jardim também perde fôlego quanto deixa de receber nutrientes. Sendo assim, reserve duas datas do seu ano para a adubação total do espaço.
4. Tenha as ferramentas certas para cuidar do jardim
Se você remover partes comprometidas da planta usando as mãos, pode machucar não apenas a sua pele, mas também a espécie em si.
É importante realizar a manutenção do jardim com ferramentas apropriadas. O kit básico de jardinagem inclui:
- Pá larga e pequena;
- Transplantador;
- Garfo largo;
- Enxadinha;
- Tesourão;
- Máquina de cortar grama;
- Luvas de proteção para as mãos.
Esses são os princípios mais básicos para quem quer cuidar do jardim sem ter dor de cabeça. Embora as tarefas envolvam trabalho e sujar as mãos de terra, o resultado final sempre vale a pena. Afinal, uma área verde sempre deixa a casa mais aconchegante.
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